segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ilha comprida

Ilha Comprida - é um município brasileiro do estado de São Paulo. É uma cidade litorânea e localiza-se a uma latitude 24º44'28" sul e a uma longitude 47º32'24" oeste, estando a uma altitude a nível do mar. Sua população estimada em 2007 era de 9.782 habitantes.

Possui uma área de 188,5 km². Possui esse nome devido a sua característica peculiar de ter 74 km de extensão e, no máximo, 4 km de largura em alguns pontos.
Com 74 quilômetros de praias, áreas de mangues, sítios arqueológicos, matas, dunas e espécies raras de aves, a Ilha Comprida é uma das últimas áreas remanescentes da Mata Atlântica e um dos últimos ecossistemas não poluídos do litoral brasileiro. Faz parte do Complexo Estuário Lagunar de Iguape - Paranaguá, que constitui um dos maiores viveiros de peixe e crustáceos do Atlântico Sul. Por possuir importância ambiental, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a incluiu como Reserva da Biosfera do Planeta. O município que tem 100% de seu território - 252 quilômetros quadrados -, incluído em Área de Proteção Ambiental, desenvolve ações estruturais para se transformar em Cidade Modelo do Turismo Sustentável.
As dunas de Ilha Comprida se espalham ao longo da orla nas proximidades do Mar Pequeno e são passeios obrigatórios. As dunas do Araçá, que ficam 7,5 quilômetros do lado esquerdo do Boqueirão, reservam surpresas aos visitantes com muitas formações, altura de até dez metros e uma linda vista para o mar. Também são encontradas no caminho do Boqueirão Sul em grandes extensões. Algumas delas terminam nas lagoas. Conhecer as dunas da Ilha é um passeio inesquecível na natureza. As aves típicas são um espetáculo à parte.




























Moqueca de Manjuba




1 Lata de massa de tomate
1/2 Quilo de farinha de mandioca
1 Quilo de manjuba sem espinho
3 tomates sem semente
1 cebola
3 colheres de óleo de azeite

Modo de preparo.


coloque o óleo de azeite, na panela a cebola, o tomate até dourar.
Após dourar coloque a massa de tomate, e o cheiro verde, deixando dourar.
depois coloque a massa de tomate, e 1 copo de água, deixando abrir a fervura, até engrossar.
desligue a panela.

Montando a moqueca


coloque uma camada de molho da forma, polvilhe na forma a farinha.
repitas esse procedimento, até acabar o molho e o peixe.
dá no mínimo três a quatro camadas, do molho, do peixe e da manjuba.

BOM APETITE!

Caldeirada de Galinha Caipira com Quiabo




1/2 Quilo de Quiabo Picado
1 Cebola
1/2 Cabeça de Alho
1 Quilo de Frango Caipira
1 Lata de massa de tomate
1 Pimentão verde
1Pimentão vermelho
1 Pimentão Amarelo
Cheiro verde à gosto
Sal à gosto


Modo de preparo.

Doure a cebola o alho, com os pimentões, na panela de pressão.
Ferva separadamente o Quiabo numa panela separada, para sair a baba.
Frite bem o frango na panela de pressão, junto com o alho e os pimentões, depois de dourando o frango coloque a massa de tomate, despeje o quiabo (depois de cozido) sem a baba.
para cozinhar junto, coloque 3 copos de água.
deixe cozinhar por 20 minutos.

BOM APETITE!

Iguape/Antigamente

Avenida Adhemar de Barros



 A Rua XV de novembro c a 9 de julho-Prédio hoje a Prefeitura


 Ponte Laércio Ribeiro


Vista Parceal da Cidade


 Praça da Basílica



Igreja da Basílica


 Correio 1950


 Praça do São Benedito 1980


 Antigo Cine Líder


Praça atraz da Basílica


Rua 9 de Julho


 Praça da Matriz


 Funil de Cima 1940


Balsa/Rocio

Comida Caiçara

Na região do Lagamar que abrange as cidades de Iguape, Ilha Comprida, Cananeia e Pariquera-Açu ainda é possível degustar pratos típicos caiçaras.

 

A tradição passada de geração em geração permanece no bolo de roda, no pão coruja, cuscuz branco, o pé de moça e os pratos típicos feitos com peixe e alguns com carne.

 

Casadinho de manjuba, tainha na telha, tainha recheada com farofa, diversos tipos de peixes que podem ser servidos na folha de bananeira, salgados ao sol, defumados, assados em pedras aquecidas e enterrados na areia.

 

Além do cação, das ovas de tainha e da carne de siri-mole, a manjuba e a tainha predominam mais na região sul paulista e os pratos geralmente acompanham um pirão feito de caldo de peixe e farinha de mandioca.

 

A caldeirada é típica e em outras regiões do país é conhecida também como moqueca.

 

O casadinho de manjuba é feito com o filé da manjuba, recheado com uma farofa, como se fosse um sanduiche e depois passado em farinha e ovos para ser frito.

 

Já mais ao sul no Paraná pode-se encontrar o Barreado que é um prato feito com carnes, farinha de mandioca e legumes.

 

Os ingredientes ficam cozinhando em panela de barro lacrado com goma de mandioca por muitas horas.

 

Ainda podem-se encontrar os famosos sanduiches Buraco Quente, com carne moída, bacon e legumes num pão francês gigante.

 

A predominância da banana nas refeições é grande, tanto como acompanhamento ou sendo cozida junto dos ingredientes dos pratos principais.

 

Palmito Jussara, cataia e as frutas como cajá-manga e araçá, já não existem em abundância na região, até por causa do extrativismo exagerado e sem controle do passado.

 

Mas hoje, os palmitos Jussara foram substituídos pelo pupunha ou real, e ainda em algumas residências mais antigas da cidade podem-se encontrar pés de cajás-manga, araçás, jabuticabas, goiabas e acerolas.

 

A palavra caiçara tem sua origem no tupi, que pode significar cercado com varas para apanhar peixes, cerco, ou abrigo.

 

A palavra caracteriza também o morador praiano, que pesca, que tem sua horta e mantém de forma simples pequenas tradições, na alimentação, na sua habitação, no seu modo de trabalhar e também no seu jeito de falar.


Receita Bolo de Roda


Ingredientes:


04 copos (tipo requeijão) de farinha de milho
02 copos (tipo requeijão) de leite morno
01 kg de araruta ou polvilho doce
08 ovos inteiros
01 copo e meio (tipo requeijão) de óleo
02 colheres de sal

Modo de fazer
Coloque no liquidificador o óleo, os ovos e o sal. Misture um pouco e reserve. Numa vasilha coloque a farinha de milho e dissolva no leite morno. Aos poucos coloque o polvilho doce e a mistura do liquidificador. Misture bem os ingredientes até ficar uma massa homogênea. Faça bolos redondos com um furo no meio como se fosse uma roda. Coloque para assar em temperatura média por 40 minutos.

 

Fonte do Senhor Bom Jesus

No dia 1 de dezembro de 1737, a Câmara de Iguape confiou ao capitão João Pereira do Vale, pelo preço de 190 mil réis, as obras de uma "casa de abóbada" na Fonte do Senhor, destinada ao abastecimento público de água na Vila, e mais a construção de um pelourinho, à época o símbolo da Justiça. Essa “casa abobadada” é a "Gruta do Senhor", que foi construída sobre a pedra na qual, reza a tradição, lavou-se a imagem do Senhor Bom Jesus de Iguape para lhe ser retirado o salitre do mar, no ano de 1647. Essa casa foi construída de pedra e cal e possuía dois canos e um tanque no lado de fora para lavagem de roupa, sendo feita de modo que a água corresse sempre para fora da gruta, na direção de onde corria o Rio Ribeira. Protegia a Gruta uma resistente porta de ferro. O capitão Vale comprometeu-se a entregar as duas obras até a Festa de Agosto do ano seguinte. 

Em 8 de agosto de 1757, estando a porta de ferro da Gruta danificada, a Câmara mandou consertá-la. Em 1843, como a Gruta se encontrava um pouco arruinada, a Câmara decidiu restaurá-la, ainda mais porque a "casinha" estava assentada sobre a pedra na qual fora lavado o Santo de Iguape. Determinou também que, como a intenção "dos Devotos que aqui chegão he tirar pequenas partes della, seria prudente que a chave estivesse sempre a disposição do Procurador da Irmandade do Senhor para satisfazer a requizição dos Devotos, recomendando não consinta que alli se lave ninguém, afim de não se perder uma devoção tão conhecida e arraigada no coração dos fiéis". 

A "Gruta do Senhor" é um monumento de forma hemisférica, ostentando no alto de sua cúpula, uma cruz de ferro, tendo uma porta que dá entrada ao seu interior, situado em plano inferior ao nível do solo, por onde se desce através de uma pequena escada de granito. Todos os anos afluem à Gruta milhares de romeiros que vão extrair lascas da pedra que, segundo afirmam, possuem poderes milagrosos. De acordo como a crendice popular, por mais que se retirem lascas, a pedra continua do mesmo tamanho; e, ainda, colocando-se uma lasca num filtro, ela cresce com o tempo. É a lenda da pedra que cresce, que intrigou até o grande escritor Albert Camus, Prêmio Nobel de Literatura, ao visitar a cidade de Iguape no ano de 1949, acompanhado de Oswald de Andrade e outros amigos.





domingo, 20 de fevereiro de 2011

Hospital "Santa Casa" Feliz Lembrança

Imponente prédio, construído em 1870, em pedra e cal, está completamente abandonado, após mais de 130 anos servindo ao povo iguapense. Inaugurado em 1875, o hospital "Feliz Lembrança", foi construído sob o apoio da Loja Maçônica "Feliz Lembrança", tendo como um de seus benfeitores o Cônego Braga. Funcionou regularmente até por volta de 1996, quando fechou as suas portas e hoje encontra-se em ruínas. O prédio chegou a abrigar o escritor e filósofo franco-argelino Albert Camus, entre os dias 5 e 7 de agosto de 1949, em visita a Iguape, acompanhado de Oswald de Andrade, Paul Silvestre, adido cultural francês, e Rudá de Andrade, filho de Oswald, além do motorista. No livro de visitas da instituição, está a seguinte mensagem, escrita a mão pelo romancista, Oswald traduziu: “Ao Hospital Feliz Lembrança, que traz tão bem o seu nome, com a homenagem calorosa a este Brasil que aboliu a pena de morte e a esta Iguape onde a gente compreende esse gesto”.

Hoje o monumentos, só traz lembranças, e relatos de assombrações, dizem os mais velhos, que em feriados, sagrados, e a noite, os vizinhos escutam gritos de dor, e passos.





A Carta que Osvaldo de Andrade deixou...